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PRIMEIRA VEZ NO GINÁSIO

  • puxadinhoblog
  • 7 de jun. de 2014
  • 2 min de leitura

Na última sexta, o Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, recebeu o jogo Brasil x Irã, pela Liga Mundial de Vôlei 2014. Primeira fase, cidade onde moro, ingressos em conta, sexta de manhã – dia que não tenho aula –, desejo de muitos anos de ir assistir um jogo da seleção no Ginásio, tudo conspirava à meu favor.



Arranjei uma companhia (amiga nossa aqui do blog, Nicole Rodrigues). Comprei o ingresso, o retirei quinta no fim da tarde. Estava tudo muito fácil, tudo muito bom, correndo tudo tranquilo demais.



Hoje, entendo que, na minha vida, as coisas importantes devem ser marcadas sempre por alguma coisa. Sai de casa rumo ao Ginásio, tudo ok, até que no meio do caminho começa a chover do nada. Lembrei, estava com guarda-chuva na bolsa. Quem disse que adiantou? Cheguei toda molhada.



Entramos logo. Sentamos em um bom lugar, até chegarem algumas pessoas falando estranho. Era a torcida do Irã. Torcida essa, que era composta por umas dez ou quinze pessoas, porém era capaz de irritar um elefante com sua barulheira e vocabulário típico.



Primeiro set, Brasil ganhou, não com larga vantagem, mas estava tranquilo. O placar, porque os iranianos me fizeram trocar de lugar, já estava ficando irritada com eles e nada poderia estragar aquela manhã.



Fomos para a primeira fila. Coladas com a parte de aquecimento. Pensem: Murilo, Wallace, Bruninho aquecendo no nosso lado. A seleção perdeu o segundo set e o terceiro também, mas foi bem concorrido.



Quarto set era “o” set para a seleção brasileira, já que com uma derrota nele perderíamos a partida. Imaginem sofrimento, isso foi o que aquela arquibancada sentia em cada ponto que a seleção tomava.



Pensem agora em alegria, pois isso é o que ela transmitia quando o ponto era do Brasil. Ganhamos! E, naquele momento, todos esperavam o decisivo quinto set.



Pessoalmente, DETESTO o tie-break. Sempre foi, para mim, muita apreensão. Não fui feita para assisti-lo, nem pela TV, muito menos, lá, do lado da quadra. Chegou a ficar 13 para o Irã e 11 para o Brasil. Vissotto empatou. Eu levantei. 13 a 13 e terminava em 15. Brasil fez o 14º, gritei muito. O 15º berrei. GANHAMOS! E minha primeira vez no Ginásio para assistir a seleção que tanto torci pela televisão, valeu muito a pena.



Porque tinha que ser com emoção, tinha que ser bem aproveitado.


E, claro, tinha que ganhar.









Por Letícia Cristina

 
 
 

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